O filme transmite-nos uma perspectiva geral da espécie humana, abordando-a em varias vertentes pedagógicas, tais como:
· organizacional (a convivência em grupos e existência de sub-grupos; a liderança, representada pelo líder do grupo e pelo líder religioso; a distribuição de tarefas, como por exemplo, o vigia ou o guarda do fogo; a protecção do espaço territorial); · social (ao nível das emoções, simbolizada sobretudo pelo sorriso e pelo riso, mas também pela paixão e pela saudade; a solidariedade e cooperação, visando a coesão e o progresso do grupo; a interacção com outros grupos; a própria domesticação dos animais); · sexual (o acto sexual “animal” como libertação de energia e, posteriormente, os afectos e o respeito, pela confrontação com o rosto no relacionamento sexual); · comunicacional (a forma de comunicar, de se expressar, primeiro por grunhidos, e o modo como a necessidade de adaptação às exigências do meio e de sobrevivência foi requerendo uma comunicação cada vez mais elaborada); · educacional/comportamental (a aculturação traduz-se numa aprendizagem e consequente alteração dos hábitos e comportamentos do ser humano); · técnica (de produção do fogo e o seu uso para cozinhar alimentos e na protecção contra o frio e animais selvagens; de artesanato e cerâmica, de construção de cabanas; e técnicas de guerrear e de defesa, pelo uso de flechas, cheiro da pele animal como distracção, armadilhas, estas duas últimas também com uma componente organizacional); · religiosa (alguns idolatravam aquilo que consideravam sobrenatural, neste caso, o fogo); · alimentação (tinham uma alimentação bastante diversa); · vestuário e habitação (uso de peles animais como cobertura do corpo e das cabanas); · arte (pinturas e recipientes);
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